Completem a frase do jeito que quiserem, prá mim é duro ficar um domingo sem futebol, principalmente depois que me aposentei e tenho poucas opções de divertimento e em casa, em frente a TV, passo os melhores momentos assistindo aos jogos de futebol pelo Brasil e pelo mundo.
Não me venham dizer que tem decisão do Brasileiro Feminino, não curto e prefiro os filmes, e não é preconceito, é questão de gosto pessoal da mesma forma que não curto jogos dos campeonatos, masculinos, Sub-17 ou outros de menor idade. Apenas um gosto pessoal.
E com este marasmo de domingo fico aqui lembrando e procurando no Google os jogos que deram arrancada na minha história no rádio, sem querer lembrar, mas já lembrando, o que mais marcou foi, ainda na Rádio Princesinha, em Miracema, quando fizermos a transmissão de Botafogo 4x2 Fluminense, no Maracanã, e tivemos uma audiência incrível na cidade e uma recepção maravilhosa no antigo "Maior do Mundo".
Por aqui, em Campos dos Goytacazes, o começo foi duro, primeiro por ter na equipe da Campos Difusora grandes craques do microfone, principalmente na narração, onde tentaria um lugar ao sol, ou na cabine de um estádio de futebol, me escalaram como repórter, fui setorista no Clube Esportivo Rio Branco por três anos e aprendi muito por lá com Luiz Augusto Barcelos e Walace Oliveira, nos estúdios a "fera" Pessanha Filho, o meste das reportagens, me deu cancha e abriu o caminho para o novo repórter que chegava.
Aloísio Parente, chefe da equipe e responsável por minha contratação, me escalou para o primeiro jogo, no Arisão, na Rua do Gás, e o Goytacaz não foi feliz, foi derrotado pelo Olaria por 1x0, isto em uma quarta-feira, 13 de outubro, dez dias após minha chegada,e no sábado estava eu, ao lado do Walace Oliveira, no carrão da Difusora, rumo a São Januário, onde vimos nova derrota do Goytacaz, desta vez para o Vasco, por 3x0.
Apenas boas lembranças, coisas de quem não tem nada para escrever e que fica buscando um assunto para contar aos amigos do blog e do GE Esporte, um site comandado pelo excelente Granger Ferreira, que teria lugar certo naquele timaço que era a Equipe de Esportes da Campos Difusora.
PAPO COM DUTRA - Adilson Dutra (adilson.dutra@gmail.com)
Nasceu em Miracema, no Noroeste Fluminense, filho do Zebinho e da Lili, neto do Vicente Dutra e dona Maria, que nos bons tempos da cidade mandavam e desmandava na Praça Ary Parrreiras, onde nasceu, cresceu e morou até se casar, em 75, com Marina, uma maravilhosa paduana de bem com a vida e professora do mais alto nível. Chegou à Campos em 85, já com Ralph, Gisele e Leandro a tira colo, buscou seu espaço e aqui está, aposentado pelo Banerj/Itaú, e pelos anos trabalhados na mídia esportiva. Após passar pelos jornais, emissoras de rádio da cidade, além fazer dos blogs, agora escreve sua coluna aqui no GF ESPORTE. Faço o que gosto e gosto do que faço. "Aqui não brinco, eu falo sério e mostro meu trabalho, mas quero ter sempre a companhia dos amigos da terrinha e todos aqueles que fiz nestes mais de setenta anos bem vividos desta vida.
Ganhador de vários prêmios por sua atuação como repórter e comentarista esportivo, destaca-se o Bola de Ouro, o maior do mundo esportivo no Brasil.