O Dia Internacional do Enxadrismo é comemorado todos os anos no dia 19 de novembro, data de nascimento de José Raúl Capablanca, um dos maiores enxadristas de todos os tempos e o único hispano-americano a se sagrar campeão mundial.,considerado “gênio e menino prodígio do xadrez”. Ele foi campeão mundial de xadrez de 1921 a 1927, jogando em torneios em todo o mundo. Capablanca morreu de ataque cardíaco em 1942, no Manhattan Chess Club, enquanto analisava uma partida.
No Brasil o I Congresso Brasileiro de Cultura e Xadrez instituiu o dia 17 de agosto como o Dia Nacional do Livro de Xadrez.
Existem diversas mitologias associadas à criação do xadrez, sendo uma das mais famosas aquela que atribui ao jovem brâmane (sacerdote) indiano Lahur Sessa. Segundo a lenda, contada em O Homem que Calculava do escritor e matemático brasileiro Malba Tahan, numa província indiana de Taligana havia um poderoso rajá que havia perdido o filho em batalha.
O enxadrismo foi reconhecido como esporte pelo Comitê Olímpico Internacional em 2001 tendo sua olimpíada e campeonatos mundiais em todas as suas categorias.
Os gregos foram os primeiros a documentar a existência do jogo. O poeta Homero descreve no primeiro livro da Odisseia uma partida de xadrez entre os pretendentes da rainha Penélope, às portas da casa do esposo Ulisses, em Ítaca. Já o dramaturgo Eurípedes, em sua tragédia Ifigênia em Áulis, apresenta Ajax e Protesilau disputando uma partida de xadrez. A terceira lenda atribui a invenção do jogo ao deus Marte(Mitologia Romana) ou Ares (Mitologia Grega) que foi inspirado pela dríade Caíssa do poema homônimo. Trata-se de uma lenda contemporânea, criada em 1763 por William Jones, um famoso orientalista britânico, que publicou quando estudava na Universidade de Oxford, o longo poema Caíssa, sobre uma ninfa dos carvalhos que habitava nos bosques da antiga Trácia.
Caíssa e sua associação à criação do jogo de xadrez adquiriu enorme popularidade nos países anglófonos após as citações de Petter Pratt em seu livro Studies of Chess (Londres, 1803) e George Walker em Chess and Chessplayers (Londres, 1950). Posteriormente, na França, a musa foi citada por La Bourdonnais, Saint Aimant, dentre outros, em artigos escritos na La Palamède, a primeira revista do mundo dedicada ao xadrez. Desta forma, o jogo de xadrez também veio a ser conhecido poeticamente como a Arte de Caíssa